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A atleta olímpica de Belarus Krystsina Tsimanouskaya buscou asilo na embaixada da Polônia, em Tóquio, nesta segunda-feira (2). De acordo com a BBC News, ela conseguiu um visto humanitário no país europeu.
No domingo, a velocista denunciou que autoridades bielorrussas tentaram levá-la do Japão, sem seu consentimento, depois que ela criticou o comitê olímpico do país, dirigido por Viktor Lukashenko, filho do ditador Alexander Lukashenko.
"Peço ajuda ao Comitê Olímpico Internacional (COI). Eles estão tentando me tirar do país sem minha permissão e estou pedindo ao COI que se envolva", denunciou Tsimanouskaya em um vídeo compartilhado no Telegram e verificado pela emissora britânica BBC. Ela também disse que temia voltar à Belarus e que recebeu várias ameaças. Para justificar sua saída prematura da Olimpíada, o comitê do país disse que ela foi removida das competições por causa de seu estado emocional.
O COI disse que Krystsina, de 24 anos, está "segura e a salvo", e que passou a noite em um hotel no aeroporto de Haneda, em Tóquio. Além de autoridades japonesas, uma equipe da ONU acompanha a atleta.