Krystsina Tsimanouskaya, de Belarus, compete nas eliminatórias femininas de 100m durante os eventos de atletismo dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 no Estádio Olímpico de Tóquio, Japão, 30 de julho de 2021
Krystsina Tsimanouskaya, de Belarus, compete nas eliminatórias femininas de 100m durante os eventos de atletismo dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 no Estádio Olímpico de Tóquio, Japão, 30 de julho de 2021| Foto: VALDRIN XHEMAJ/Agência EFE/Gazeta do Povo

A atleta olímpica de Belarus Krystsina Tsimanouskaya buscou asilo na embaixada da Polônia, em Tóquio, nesta segunda-feira (2). De acordo com a BBC News, ela conseguiu um visto humanitário no país europeu.

No domingo, a velocista denunciou que autoridades bielorrussas tentaram levá-la do Japão, sem seu consentimento, depois que ela criticou o comitê olímpico do país, dirigido por Viktor Lukashenko, filho do ditador Alexander Lukashenko.

"Peço ajuda ao Comitê Olímpico Internacional (COI). Eles estão tentando me tirar do país sem minha permissão e estou pedindo ao COI que se envolva", denunciou Tsimanouskaya em um vídeo compartilhado no Telegram e verificado pela emissora britânica BBC. Ela também disse que temia voltar à Belarus e que recebeu várias ameaças. Para justificar sua saída prematura da Olimpíada, o comitê do país disse que ela foi removida das competições por causa de seu estado emocional.

O COI disse que Krystsina, de 24 anos, está "segura e a salvo", e que passou a noite em um hotel no aeroporto de Haneda, em Tóquio. Além de autoridades japonesas, uma equipe da ONU acompanha a atleta.