Terminal internacional do Aeroporto John F. Kennedy, Nova York, com pouco movimento, 25 de janeiro. O presidente Joe Biden decidiu manter restrições de viagens em esforço para conter as transmissões do novo coronavírus
Terminal internacional do Aeroporto John F. Kennedy, Nova York, com pouco movimento, 25 de janeiro. O presidente Joe Biden decidiu manter restrições de viagens em esforço para conter as transmissões do novo coronavírus| Foto: Spencer Platt/ Getty Images/ AFP

A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, anunciou nesta segunda-feira, 25, que os Estados Unidos vão incluir a África do Sul à lista de países com restrições a viajantes, a fim de conter a transmissão da Covid-19 em solo americano. Brasil, Reino Unido e outros 26 países europeus já estão nesta lista. Segundo ela informou, o presidente dos EUA, Joe Biden, vai assinar hoje uma ordem executiva com medidas para limitar o avanço do vírus por meio de viagens internacionais.

Entre as restrições a serem adotadas após a assinatura do documento, Psaki informou que todos os passageiros com destino aos EUA deverão apresentar um teste que confirme que não foram infectados pelo novo coronavírus. A medida inclui também cidadãos americanos e passará a valer amanhã. "Este não é o momento de suspender as restrições às viagens internacionais", declarou a porta-voz. Em 18 de janeiro, o ex-presidente Donald Trump anunciou que iria suspender as restrições a partir de 26 de janeiro. No mesmo dia, a equipe de Biden anunciou que o novo presidente iria anular a decisão.

Psaki também comentou sobre o que chamou de "confusão" envolvendo a quantidade de vacinas para a Covid-19 disponíveis nos EUA. Sem detalhar quais seriam os gargalos para a imunização em massa da população americana, a porta-voz afirmou que há um problema "muito maior que o esperado" herdado da gestão do ex-presidente Donald Trump.