Confronto entre policiais e estudantes universitários em Minsk, capital da Bielorrússia. Foto de 26 de outubro de 2020.
Confronto entre policiais e estudantes universitários em Minsk, capital da Bielorrússia. Foto de 26 de outubro de 2020.| Foto: AFP

O presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, conclamou as autoridades do país nesta terça-feira (27) para que tomem medidas contra operários e estudantes universitários que aderiram a uma greve convocada pela oposição do país. A Bielorrússia tem registrado protestos desde agosto, quando Lukashenko foi eleito para mais um mandato presidencial. Ele está no poder da antiga nação soviética desde 1994. Seus opositores alegam que o pleito foi fraudulento.

A funcionários do governo, Lukashenko disse que “aqueles que comparecerem a manifestações não autorizadas em violação da lei devem ser privados do direito de ser um estudante”. Afirmou, ainda, que os grevistas devem “liberar” os operários que desejam continuar trabalhando. Na segunda-feira (26), a polícia bielorrussa deteve quase 600 manifestantes e grevistas em todo o país. O engenheiro Alexander Lavrinovich, líder da greve na Fábrica de Caminhões Rebocadores de Minsk (capital), foi despedido.