Polícia de choque atira gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes na Assembleia Nacional, em Quito, Equador, 8 de outubro de 2019
Polícia de choque atira gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes na Assembleia Nacional, em Quito, Equador, 8 de outubro de 2019| Foto: Martin BERNETTI / AFP

Após agravamento dos protestos contra as medidas econômicas do governo do Equador, os governos de Brasil, Argentina, Colômbia, Guatemala, El Salvador, Paraguai e Peru rechaçaram tentativas "desestabilizadoras" dos regimes democráticos e manifestaram apoio ao governo do presidente Lenín Moreno. Em comunicado divulgado nesta terça-feira (8), os países também rechaçaram toda ação "destinada a desestabilizar nossas democracias" por parte do regime do ditador venezuelano Nicolás Maduro e daqueles "que buscam estender as diretrizes de seu governo nefasto" aos países democráticos da região.

Em pronunciamento na noite de segunda-feira, Moreno disse que os protestos contra o seu governo são uma tentativa de golpe de estado e acusou Maduro, o ex-presidente do Equador Rafael Correa e outros três políticos equatorianos de orquestrarem a ação.