O presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da China, Xi Jinping, ao lado das esposas, em Pequim, 8 de novembro de 2017
O presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da China, Xi Jinping, ao lado das esposas, em Pequim, 8 de novembro de 2017| Foto: Jim WATSON / AFP

A China anunciou nesta quarta-feira (20) que impôs sanções a 28 autoridades do governo do agora ex-presidente americano Donald Trump, logo após a posse do presidente Joe Biden.

"Alguns políticos anti-China nos Estados Unidos... planejaram, promoveram e executaram uma série de ações loucas que interferiram gravemente com os assuntos domésticos da China, minaram os interesses da China, ofenderem o povo chinês e prejudicaram seriamente as relações China-EUA", disse o Ministério de Relações Exteriores do país asiático, em comunicado.

"A China decidiu impor sanções a 28 pessoas que violaram seriamente a soberania da China e que foram os principais responsáveis por tais ações dos EUA relacionadas à China", continua o texto.

Entre os alvos das sanções estão o ex-secretário de Estado, Mike Pompeo, o ex-conselheiro de Segurança Nacional, Robert O'Brien e seu vice, Matthew Pottinger, o ex-secretário de Saúde Alex Azar, que visitou Taiwan, e o ex-conselheiro de comércio, Peter Navarro. John Bolton, antigo conselheiro de segurança de Trump, e Stephen Bannon também foram foram afetados pelas sanções do governo chinês.

"Esses indivíduos e seus familiares imediatos estão proibidos de entrar na China Continental, Hong Kong e Macao. Eles e suas instituições associadas também estão impedidas de fazer negócio com a China", afirma o Ministério.