Imagem de uma transmissão da televisão norte-coreana KCTV em 1º de agosto de 2019 mostra o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, assistindo ao lançamento de um míssil balístico em 31 de julho
Imagem de uma transmissão da televisão norte-coreana KCTV em 1º de agosto de 2019 mostra o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, assistindo ao lançamento de um míssil balístico em 31 de julho| Foto: KCTV / AFP

A Coreia do Norte gerou cerca de US$ 2 bilhões para seus programas de armas de destruição em massa com o uso de ciberataques "altamente sofisticados" para roubar bancos e transações com criptomoedas, segundo um relatório confidencial da ONU, informou a agência de notícias Reuters nesta segunda-feira (5).

O relatório foi feito por especialistas independentes nos últimos seis meses para o comitê de sanções à Coreia do Norte do Conselho de Segurança da ONU. Segundo o documento, Pyongyang "continuou a expandir seus programas nucleares e de mísseis embora não tenha conduzido um teste nuclear ou lançamento de míssil balístico intercontinental".

Os especialistas dizem que a Coreia do Norte "usou o ciberespaço para lançar ataques cada vez mais sofisticados para roubar fundos de instituições financeiras e transações com criptomoedas para gerar receitas". O país também teria usado o ciberespaço para lavar o dinheiro.