No Brasil, voluntária recebe dose da “vacina de Oxford”, que está na fase 3 de testes.
No Brasil, voluntária recebe dose da “vacina de Oxford”, que está na fase 3 de testes.| Foto: AFP

Pesquisadores do Imperial College London afirmaram, nesta quinta-feira (30), que estão imunizando "centenas de pessoas" com uma vacina experimental contra a Covid-19. Trata-se de um estudo incipiente, iniciado após não serem verificados resultados preocupantes relacionados à segurança dos voluntários de um grupo pequeno vacinado até então. O objetivo é vacinar 300 pessoas, incluindo indivíduos com mais de 75 anos.

Também nesta quinta-feira (30), a empresa farmacêutica AstraZeneca comunicou, em nota, que está obtendo bons resultados com relação aos testes da segunda fase de sua vacina contra o coronavírus. No comunicado, Pascal Soriot, diretor executivo da companhia, afirmou que "nossa empresa montou uma resposta significativa ao Covid-19, com capacidade para fornecer mais de dois bilhões de doses de AZD1222".

Já a Johnson & Johnson anunciou que a sua principal candidata à vacina contra o novo coronavírus apresentou resultados positivos em testes realizados em macacos. A fase 1 de testes clínicos em humanos já começou nos Estados Unidos e Bélgica, segundo a empresa. O estudo, de fase pré-clínica, foi publicado na revista científica Nature. Batizada de adenovirus serotype 26 (Ad26), a vacina da J&J "induziu uma robusta resposta imune" ao Sars-Cov-2, afirma a publicação.