O medicamento corticoesteroide mostrou benefícios na redução da mortalidade pela Covid-19 entre alguns pacientes internados
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Uma vacina experimental contra o coronavírus, em desenvolvimento pela gigante farmacêutica Pfizer em parceria com a empresa de biotecnologia BioNTech, demonstrou bons resultados em testes realizados com seres humanos, vez que estimulou respostas imunes em indivíduos saudáveis. Ao mesmo tempo, porém, causou efeitos colaterais, como febre, quando aplicada em doses mais elevadas. O anúncio foi feito pelas companhias nesta quarta-feira (1).

Foram selecionados 45 pacientes para receber três doses da vacina ou de placebo. Segundo o estudo, a vacina foi capaz de gerar anticorpos contra o SARS-CoV-2, vírus causador da doença. Alguns dos anticorpos verificados eram neutralizantes, ou seja, parecem ser capazes de impedir o funcionamento do vírus. Ainda não se sabe, entretanto, se tais anticorpos dão conta de gerar imunidade ao coronavírus.

Como efeito colateral, foram verificados febre e distúrbios do sono. Segundo os pesquisadores, tais efeitos não resultaram em hospitalizações e não são sérios a ponto de inviabilizar a vacina. Novos estudos devem ser conduzidos em breve e a expectativa das empresas é produzir 100 milhões de doses até o fim de 2020 e outras 1,2 bilhão até o final do ano que vem.