Primeiro-ministro interino da Espanha, Pedro Sánchez, chega para reunião com o rei Felipe VI no Palácio de Zarzuela, Madri, 17 de setembro de 2019
Primeiro-ministro interino da Espanha, Pedro Sánchez, chega para reunião com o rei Felipe VI no Palácio de Zarzuela, Madri, 17 de setembro de 2019| Foto: Andres BALLESTEROS / POOL / AFP

A Espanha deve ter a sua quarta eleição geral em quatro anos, após os partidos políticos terem fracassado em chegar a um acordo de governo depois de eleições inconclusivas em 28 de abril. O líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), Pedro Sánchez, não tem atualmente o apoio que precisa para se manter como primeiro-ministro, uma porta-voz dos socialistas disse a jornalistas nesta terça-feira (17). Durante a manhã, Sánchez fez contatos finais com os líderes dos principais partidos.

O rei espanhol Felipe VI encontrou-se com líderes políticos pela segunda noite seguida nesta terça-feira para avaliar a capacidade de Sánchez de obter votos parlamentares suficientes para formar um novo governo. Após as conversas, o rei Felipe anunciou que não apresentaria um candidato para o cargo de primeiro-ministro já que nenhum deles teria apoio para a investidura, segundo o jornal El País.

A expectativa é de que o parlamento seja dissolvido na segunda-feira e que a eleição geral seja realizada em 10 de novembro. Em coletiva de imprensa após o anúncio do rei, Sánchez procurou culpar os outros partidos pela necessidade de novas eleições e pediu o apoio dos espanhóis em novembro. Os outros três grandes partidos responsabilizaram o PSOE a acusaram Sánchez de querer novas eleições desde o início.