Foto de novembro de 2011 mostra a unidade militar na pequena cidade de Nyonoska na região de Arkhangelsk
Foto de novembro de 2011 mostra a unidade militar na pequena cidade de Nyonoska na região de Arkhangelsk| Foto: AFP

Quatro estações localizadas na Rússia que monitoram partículas de radioatividade na atmosfera ficaram silenciosas após a explosão, em 8 de agosto, em uma unidade russa de testes de mísseis. A explosão, que deixou pelo menos cinco pessoas mortas e causou um aumento do nível de radiação na região, ainda está envolta em mistério.

A informação é da Organização do Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares (CTBTO, na sigla em inglês), um organismo independente que monitora violações em testes de armas nucleares com mais de 300 estações pelo mundo. Duas das estações russas de monitoramento de radioisótopos pararam de transmitir dados dois dias após a explosão, segundo a CTBTO. No dia 13, outras duas estações russas ficaram silenciosas. Um porta-voz da organização disse que entrou em contato com as estações assim que os problemas começaram, e operadores responderam que tiveram problemas de comunicação e de rede.

A falha de operação nas estações mais próximas ao local do acidente gerou suspeitas de que a Rússia tenha adulterado os sistemas para esconder evidências.