Homem fotografa flores e velas em homenagem às vítimas do ataque terrorista ocorrido em Viena, Áustria, no dia 2 de novembro de 2020. O Estado Islâmico reivindicou a autoria do atentado.
Homem fotografa flores e velas em homenagem às vítimas do ataque terrorista ocorrido em Viena, Áustria, no dia 2 de novembro de 2020. O Estado Islâmico reivindicou a autoria do atentado.| Foto: AFP

O Estado Islâmico (EI) assumiu, nesta terça-feira (3), a responsabilidade pelo tiroteio que deixou pelo menos quatro mortos e 22 feridos em Viena na noite de segunda-feira (2). O comunicado foi publicado pelo grupo jihadista em seus canais do Telegram. A organização extremista aponta "um soldado do califado" como o responsável pelos tiroteios perto de uma sinagoga e da Ópera de Viena. Ele se direcionou a "alguns grupos atacando-os com uma arma automática e faca", segundo a nota divulgada por meio da rede de mensagens.

Em texto à parte, acompanhado de foto do agressor armado, a agência de propaganda Amaq o identifica pelo nome de guerra "Abu Dayena al Albani", que indica sua origem albanesa. "Fontes de segurança disseram ao Amaq que um combatente do Estado Islâmico atacou grupos no centro da cidade de Viena na noite passada (...) e confrontou membros da polícia que compareceram ao local", traz a nota.

Em um vídeo, o extremista jurou lealdade ao novo líder do Estado Islâmico, Abu Ibrahim al Qurashi, que sucedeu Abu Bakr al Baghdadi, assassinado há um ano. As autoridades austríacas identificaram o suposto terrorista como Kujtim Fejzulai, filho de pais albaneses e macedônios, condenado a 22 meses de prisão em 2019 por querer se juntar ao EI na guerra síria.