Turistas no Aeroporto Adolfo Suárez Madri Barajas. A Espanha e outros 60 países passaram do nível de risco “muito alto” para “alto” nas recomendações a viajantes americanos
Turistas no Aeroporto Adolfo Suárez Madri Barajas. A Espanha e outros 60 países passaram do nível de risco “muito alto” para “alto” nas recomendações a viajantes americanos| Foto: EFE/ Fernando Villar

O Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) flexibilizou nesta terça-feira suas recomendações de viagens para cidadãos americanos a 61 países até então considerados de risco muito alto nesta época de pandemia de Covid-19.

Segundo a classificação do CDC, esses países passaram do nível 4, de risco "muito alto" - pelo qual só são aconselhadas viagens em casos de força maior e para pessoas vacinadas - para o nível 3, de risco "alto", em que não há uma recomendação expressa de que não se deve viajar para esses destinos, embora mesmo assim seja aconselhada a vacinação antes do embarque.

Alguns países europeus passaram a ser considerados de nível 3, como Espanha, Alemanha, França, Itália, Portugal, Grécia, Áustria, Dinamarca, Polônia, Hungria e Chipre. Outros, porém, como Rússia, Noruega, Bélgica, República Tcheca e Suécia, continuam no nível 4. O Brasil também não teve sua situação modificada, permanecendo entre os do nível 4, assim como Peru, Turquia e África do Sul. Já México, Equador e Honduras passaram para o nível 3.

Mais de 30 países estão configurados no nível 1, de baixo risco, incluindo Israel, Islândia, Coreia do Sul e Malta. E alguns foram colocados em uma categoria de situação "desconhecida", como Irlanda, Sudão e Afeganistão - o CDC recomenda que americanos não viajem a esses destinos. A classificação dos níveis de risco de viagem do CDC é diferente da do Departamento de Estado, que além dos fatores ligados a saúde envolvem outros, como segurança.