marcon e johnson
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johson (à direita) coloca o pé na mesa durante encontro com o presidente da França, Emmanuel Macron, no Palácio do Eliseu, em Paris, 22 de agosto de 2019| Foto: Christophe PETIT TESSON / POOL / AFP

O Reino Unido uniu-se à Alemanha ontem ao criticar a decisão do presidente francês, Emmanuel Macron, de obstruir um acordo comercial entre a União Europeia e o grupo Mercosul dos países sul-americanos para pressionar o Brasil contra incêndios florestais - além de levar a questão à cúpula dos países ricos, o G-7, em Biarritz.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, criticou a postura de Macron, um dia depois de o escritório da chanceler alemã Angela Merkel ter feito o mesmo em Berlim. "Há todo tipo de pessoa que usará qualquer desculpa para interferir no comércio e frustrar acordos comerciais", disse Johnson. O primeiro-ministro britânico afirmou, porém, temer a "irreversibilidade" da destruição florestal e prometeu "apoio aos brasileiros". Na sexta, 23, um porta-voz de Angela Merkel disse que não concluir o acordo "não é a resposta apropriada para o que está acontecendo no Brasil agora".