Foto: Federico Parra / AFP
Foto: Federico Parra / AFP| Foto:

A Espanha está investigando a morte de Juan Carlos Márquez, diretor da PDVSA, a empresa estatal de petróleo da Venezuela, durante o governo de Hugo Chávez. Márquez, 48 anos, foi encontrado morto com sinais de suicídio no domingo (21), em Madri. Na sexta-feira, ele havia prestado depoimento à justiça espanhola por seu envolvimento em um caso de lavagem de dinheiro da petroleira.

O caso envolve o ex-embaixador da Espanha na Venezuela Raúl Morodo e um filho seu, Alejo Morodo, que teriam recebido 4,5 milhões de euros da petroleira em troca de falsos contratos de assessoria na Europa. Outro envolvido nas investigações é Carlos Prada, sócio de Márquez em uma empresa imobiliária panamenha utilizada como fachada para que o dinheiro chegasse a Madri, segundo o jornal El País.

Segundo a imprensa espanhola, Márquez negou ter cobrado comissões no Caso Morodo, disse que o seu cargo na PDVSA era simbólico e que os contratos entre a petroleira e o filho do embaixador foram fechados por ordens de outros cargos mais altos da PDVSA. Fontes da investigação disseram que Márquez, embora tenha negado sua participação nas ações, estava disposto a colaborar com as investigações sobre o caso de corrupção.