Imagem da televisão al-Manar, do Hezbollah, em 12 de julho, de entrevista com Hasan Nasrallah, líder do movimento xiita libanês
Imagem da televisão al-Manar, do Hezbollah, em 12 de julho, de entrevista com Hasan Nasrallah, líder do movimento xiita libanês| Foto: AFP

Autoridades da Argentina determinaram o congelamento de bens no país de membros do Hezbollah e da própria organização nesta quinta-feira, 18, e designaram o grupo islâmico xiita libanês como uma organização terrorista. O anúncio veio no 25º aniversário do ataque a bomba contra a Associação Mutual Israelita Argentina(Amia) em Buenos Aires, que matou 85 pessoas e deixou 300 feridos. A Argentina culpa o Irã e o Hezbollah pelo atentado - ambos negam qualquer responsabilidade. O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, está no país para lembrar a ocasião.

A Argentina também culpa o Hezbollah por um ataque contra a embaixada de Israel em Buenos Aires em 1992 que deixou 29 mortos e cerca de 200 feridos. "Atualmente, o Hezbollah continua representando uma ameaça ativa e recorrente à segurança nacional e à integridade financeira e ordem econômica da República Argentina", informou a Unidade de Informações Financeiras do país. Ainda não é evidente o tamanho do impacto no país, ou quantos ativos o Hezbollah pode ter na Argentina. O grupo já foi incluso em listas antiterror dos EUA, da União Europeia e de diversas nações.