Um carro foi incendiado em frente à estação ferroviária, em 24 de janeiro de 2021 em Eindhoven, após uma manifestação de várias centenas de pessoas contra as políticas de contenção da covid-19.
Um carro foi incendiado em frente à estação ferroviária, em 24 de janeiro de 2021 em Eindhoven, após uma manifestação de várias centenas de pessoas contra as políticas de contenção da covid-19.| Foto: ROB ENGELAAR / ANP / AFP

Mais de 180 pessoas foram presas após o terceiro dia de protestos na Holanda contra o toque de recolher noturno que foi implantado pelo governo como modo de conter o contágio do coronavírus.

Embora a Holanda tenha visto manifestações ordeiras contra as restrições ao coronavírus por meses, este foi o primeiro caso de violência generalizada. Segundo o The Telegraph, os protestos aconteceram nas principais cidades do país como Amsterdã, Roterdã e Haarlem. Os manifestantes incendiaram um carro e bicicletas, saquearam lojas e até mesmo atiraram pedras nas janelas de um hospital em Enschede.

O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, condenou a "violência criminosa" dos manifestantes. A polícia teve de usar canhões de água, gás lacrimogêneo e tropas de choque para dispersar os manifestantes. Apesar das prisões, o governo prevê que os protestos vão continuar nos próximos dias.