Helicóptero tenta conter fogo após explosão em Beirute, no dia 4 de agosto de 2020.
Helicóptero tenta conter fogo após explosão em Beirute, no dia 4 de agosto de 2020.| Foto: AFP

A explosão em Beirute nesta terça-feira (4) ocorreu em meio às crescentes tensões que se desenrolam no Sul do Líbano entre Israel e a organização paramilitar xiita libanesa Hezbollah, que também é apoiada pelo Irã. Ambos, porém, negaram qualquer tipo de participação na tragédia. Sob a condição de anonimato, um funcionário do governo israelense afirmou que o país "não tem nada a ver" com a explosão, informou a agência de notícias Associated Press.

Mais cedo, o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, havia advertido o Hezbollah contra qualquer operação que pudesse ter Israel como alvo. O primeiro-ministro disse que faria "tudo o que for necessário" para garantir a defesa da nação.

Em relação à explosão em Beirute, há o registro, até o momento, de 2,2 mil feridos e ao menos 30 mortos, segundo a Cruz Vermelha e as autoridades libanesas. O número, porém, deve ser maior, pois ainda não foi possível contabilizar todas as pessoas que se encontram sob os escombros. Ainda não se sabe a causa do acidente.