Os presidentes da Colômbia, Iván Duque; da Bolívia, Evo Morales; e do Equador, Lenin Moreno; com o chanceler brasileiro Ernesto Araújo, em encontro com líderes indígenas antes da cúpula presidencial para a Amazônia em Letícia, Colômbia, 6 de setembro de 2019
Os presidentes da Colômbia, Iván Duque; da Bolívia, Evo Morales; e do Equador, Lenin Moreno; com o chanceler brasileiro Ernesto Araújo, em encontro com líderes indígenas antes da cúpula presidencial para a Amazônia em Letícia, Colômbia, 6 de setembro de 2019| Foto: NICOLAS GALEANO / AFP

Um grupo de líderes de países que têm floresta amazônica em seu território fez um acordo nesta sexta-feira (6) para monitorar a Amazônia por satélite e responder mais rapidamente às emergências, para evitar incêndios como os que consumiram milhares de hectares de floresta neste ano. Estiveram presentes na reunião na Colômbia os presidentes do Peru, Martín Vizcarra; Colômbia, Iván Duque; Equador, Lenín Moreno; e da Bolívia, Evo Morales; o vice-presidente do Suriname, Ashwin Adhin; e o chanceler do Brasil, Ernesto Araújo, que representou Jair Bolsonaro - que não viajou por motivos médicos e participou por vídeo-conferência. Ficaram de fora Venezuela, Guiana e Guiana Francesa, que também têm floresta amazônica em seu território.

Os países propuseram um sistema de vigilância da floresta com satélites, a unificação e coordenação de esforços para atender as emergências causadas por incêndios e maior financiamento com recursos próprios e da comunidade internacional, informou o governo da Colômbia, segundo a imprensa local.

O presidente boliviano Evo Morales propôs incorporar ao acordo o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, que não é reconhecido como mandatário pelas outras nações que estavam reunidas. "As diferenças ideológicas devem ficar em segundo lugar, o primeiro é o direito da mãe Terra", disse Morales.