(COMBO) This combination of pictures created on August 27, 2019 shows a file photo taken on July 08, 2019 of French President Emmanuel Macron (L) attending the “prise d’armes” military ceremony in the courtyard of the Invalides, in Paris, and a file photo taken on May 20, 2019 of Brazilian President Jair Bolsonaro (R) during a ceremony at the Federation of Industries of Rio de Janeiro (FIRJAN) headquarters in Rio de Janeiro. – Brazil’s President Jair Bolsonaro said on August 27, 2019, he was open to discussing G7 aid for fighting fires in the Amazon if his French counterpart Emmanuel Macron “withdraws insults” made against him. Bolsonaro’s remarks come amid an escalating war of words with Macron over the worst fires in years that have sparked a global outcry and threatened to torpedo a huge trade deal between the European Union and South American countries. (Photos by CHARLES PLATIAU and MAURO PIMENTEL / various sources / AFP)
O presidente da França, Emmanuel Macron (à esquerda), e o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro| Foto: Montagem com fotos de CHARLES PLATIAU e MAURO PIMENTEL / AFP

O presidente da França, Emanuel Macron, alfinetou nesta terça-feira (27) o presidente Jair Bolsonaro ao comentar a posição do governo brasileiro ao recusar a oferta de ajuda dos países ricos do G7 no combate aos incêndios na Amazônia. Sem citar o nome de Bolsonaro, Macron diz que "alguns dirigentes confundem soberania com agressividade" e defendeu ser um erro pensar desta forma. Nesta terça, Bolsonaro condicionou o recebimento da ajuda de R$ 83 milhões oferecida pelo G7 a um pedido de desculpas de Macron.

"Observei a atitude de alguns dirigentes que consideram que soberania significa agressividade. Acho que isso é um erro. Somos um país soberano e, quando temos grandes eventos, aceitamos com felicidade a solidariedade internacional porque é um sinal de amizade", afirmou Macron nesta terça, em discurso na conferência de embaixadores franceses em Paris.

Macron afirmou ainda que outros países amazônicos pediram ajuda internacional para combater as queimadas e que terão o auxílio o mais rápido possível. "Acima de tudo, há nove países na Amazônia. Muitas outras nações já pediram a nossa ajuda. É importante mobilizá-la para que Colômbia, Bolívia e todas as regiões brasileiras que queiram ter acesso a essa ajuda internacional possam tê-la e reflorestar (a Amazônia) rapidamente", declarou.