Fundada em 1949, a instituição tem o objetivo de garantir a segurança de seus membros e defender a democracia, algo que preocupa Vladimir Putin
Sede da OTAN, em Bruxelas: Fundada em 1949, a instituição tem o objetivo de garantir a segurança de seus membros| Foto: Divulgação/Otan

No dia em que a invasão da Rússia à Ucrânia completa um mês, líderes ocidentais reunidos em Bruxelas nesta quinta-feira (24) devem discutir o fortalecimento de suas forças na Europa Oriental e o aumento da ajuda militar às forças ucranianas.

Reunidos para uma série de cúpulas da OTAN, União Europeia e G7, os presidentes devem alertar Putin de que seu país pagará caro por invadir a nação vizinha. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está entre os presentes.

Preocupados com a perspectiva de que a Rússia possa escalonar a guerra, os membros da OTAN devem concordar em enviar equipamentos a Kiev para defesa contra ataques biológicos, químicos e nucleares. O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, adiantou que a aliança implantaria quatro novos grupos de batalha na Bulgária, Hungria, Romênia e Eslováquia.

"Devemos garantir que a decisão de invadir um país independente soberano seja entendida como um fracasso estratégico que acarreta custos desastrosos para Putin e a Rússia", disse o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, ao Parlamento da UE.

Os Estados Unidos planejam anunciar mais sanções contra figuras políticas e oligarcas russos, disse a Casa Branca. Um carregamento de armas de US$ 800 milhões começará a ser enviado para a Ucrânia nos próximos dias. No entanto, diplomatas da UE minimizaram as expectativas de novas sanções importantes.