CHINA COVID-19
homem que visitou Pequim recentemente é testado para o coronavírus COVID-19 em Nanjing, na província de Jiangsu, leste da China, em 15 de junho de 2020| Foto: Divulgação/China/AFP

A capital da China registrou 36 novos casos de coronavírus neste domingo (14), levando as autoridades de Pequim a ampliar a área de bloqueio para mais dez comunidades residenciais no entorno do mercado atacadista onde foi identificado um foco de infecções na semana passada. Antes destes novos casos, a China não informava transmissões comunitárias de Covid-19 havia 55 dias.

O vice-premiê chinês, Sun Chunlan, disse que o risco de um novo surto era "muito alto" porque a região tem alta densidade populacional e grande mobilidade de pessoas. Em poucos dias, 79 pessoas diagnosticadas com Covid-19 em Pequim tinham alguma ligação com o mercado de Xinfadi, no sul da capital.

Autoridades de saúde da China fecharam partes de Pequim e adotaram o que um funcionário qualificou como medidas de tempo da guerra. Foram impostas restrições de viagem, lockdowns nas residências e uma grande mobilização para testar a temperatura das pessoas e garantir as quarentenas. As autoridades também fecharam cinco outros mercados na capital no fim de semana, impuseram lockdown em várias escolas e áreas residenciais próximas de Xinfadi e pediram que as pessoas que estiveram no mercado nos últimos 14 dias fiquem isoladas em casa.