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O presidente da França, Emmanuel Macron.| Foto: AFP

Dez pessoas já tinham sido presas até a tarde deste sábado (17) por suspeita de envolvimento na decapitação do professor francês Samuel Paty, que dava aulas de história para estudantes de ensino fundamental em uma escola de Conflans-Sainte-Honorine, a cerca de 30 km de Paris, de acordo com a BBC. Autoridades suspeitam que o assassinato teve motivo religioso, já que o professor mostrou caricaturas do profeta Maomé durante uma aula sobre liberdade de expressão. Paty foi decapitado durante a tarde da sexta (16), quando caminhava perto da escola onde trabalhava, por um jovem de origem chechena de 18 anos que foi morto pela polícia após o crime. Entre os dez presos, estão quatro familiares do assassino. Autoridades da França investigam o crime como um ato de terrorismo religioso. O presidente do país, Emmanuel Macron, disse que a tragédia tem as características de um "ataque terrorista islâmico" e que o professor foi assassinado porque "ensinou a liberdade de expressão".