O presidente da Colômbia, Iván Duque.
O presidente da Colômbia, Iván Duque.| Foto: Reprodução / Twitter / Presidência Colômbia

O Conselho Nacional Eleitoral da Colômbia anunciou na terça-feira (11) que abriu uma investigação preliminar contra o presidente do país, Iván Duque, por suspeitas de violação das regras de financiamento de campanha quanto ao recebimento de doações de estrangeiros, referentes ao pleito de 2018. O partido de Duque, o Centro Democrático, e o responsável pela campanha do político nas últimas eleições, Luis Guillermo Echeverri Vélez, também serão investigados.

Dependendo do rumo das investigações, a legenda pode perder sua personalidade jurídica e ficar impedida de apresentar candidatos nas próximas eleições. Além disso, Duque poderá ser forçado a deixar o cargo pelo Congresso do país, conforme prevê a legislação colombiana em casos de crimes políticos.

As leis eleitorais da Colômbia não permitem o financiamento de campanhas por estrangeiros, tanto pessoas físicas quanto jurídicas. A investigação se refere a pagamentos no valor de US$ 300 mil (cerca de R$ 1,5 milhão na cotação atual) que teriam sido feitos pelo empresário venezuelano Oswaldo Cisneros. O Centro Democrático se manifestou por comunicado e disse que os recursos da campanha presidencial de 2018 respeitaram a legislação.