Estátua de Mao Tsé-tung
Estátua de Mao Tsé-tung na Praça Zhongshan, no centro de Shenyang, província de Liaoning, China.| Foto: BigStock

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, afirmou que há consenso bipartidário em Washington "sobre a ameaça do Partido Comunista Chinês (PCC)". Em visita ao Senado de Wisconsin nesta quarta-feira (23) Pompeo fez uma série de alertas sobre a influência chinesa, que seria diferente de outras, citando o Instituto Confúcio e questões como o financiamento de viagens.

O secretário indicou que o PCC pode tentar buscar ligações independentes com estados americanos, o que não seria uma "cooperação", mas uma ameaça à soberania. Para ajudar a Casa Branca, o secretário sugeriu que congressistas "podem passar normas de cooperação com o governo federal para proteção de propriedade intelectual" e assegurar que seus pares "não estão sendo influenciados por chineses".

Ele reafirmou que a ideia de trazer liberdade a Pequim por meio do comércio não está funcionando e que apenas está alimentando o "comportamento opressivo" da China, como no caso das violações de direitos humanos. Pompeo afirmou ainda que o que está acontecendo em Hong Kong é "prova do problema da China com compromissos".