O presidente russo, Vladimir Putin, participa de cerimônia no Jardim Alexander do Kremlin, em 23 de fevereiro, véspera da invasão da Rússia à Ucrânia
O presidente russo, Vladimir Putin, participa de cerimônia no Jardim Alexander do Kremlin, em 23 de fevereiro, véspera da invasão da Rússia à Ucrânia| Foto: EFE/EPA/ALEXEI NIKOLSKY

A Rússia disse neste sábado (5) que mantém "determinados canais de diálogo" com os Estados Unidos, em meio à crise desencadeada pela ofensiva militar que realiza na Ucrânia e à onda de sanções econômicas internacionais que o país vem recebendo. "Com os Estados Unidos, os canais de diálogo são mantidos", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov sobre o estado das relações com Washington em sua entrevista coletiva diária.

Ele ressaltou que as restrições econômicas impostas à Rússia não significam que esteja isolada. "O mundo é grande demais para que a Europa ou os Estados Unidos isolem um país, muito menos um país tão grande quanto a Rússia", declarou Peskov.

Peskov declarou que o país espera que, em breve, sua posição seja “assimilada pelos países - da UE e da Otan - que agora têm posições excessivamente emocionais e se recusam a entender muitas coisas que são óbvias". O porta-voz da Presidência ressaltou que as autoridades russas estão trabalhando em medidas para lidar com as pressões econômicas vindas do exterior.

Perguntado se as medidas incluem a descriminalização do uso de programas de computação piratas, Peskov afirmou que o "banditismo econômico" visto em grande parte do mundo deve ser "respondido de acordo".