furacão nicarágua
Uma mulher evacua sua casa, que foi danificada após a passagem do furacão Eta, em La Lima, Cortes, em 16 de novembro, enquanto o furacão Iota se desloca pelo Caribe em direção à fronteira Nicarágua-Honduras| Foto: Wendell ESCOTO/AFP

Iota atingiu a costa da Nicarágua nesta segunda-feira (16) como um furacão de categoria máxima, acompanhado por chuvas intensas e ventos que arrancaram árvores e telhados enquanto se moviam para a América Central, uma área devastada há duas semanas pelo ciclone Eta.

O fenômeno chegou com ventos fortes de até 260 km/h e chuvas intensas que inundaram a favela de Bilwi, que ficou sem eletricidade horas antes da chegada de Iota, observaram jornalistas da agência France Press no local. Milhares de residentes foram transferidos para abrigos, enquanto outros permaneceram em suas frágeis casas de madeira. Os meteorologistas alertam para ventos devastadores, chuvas torrenciais e formação de ondas de até 6 metros.

No último dia 3, o furacão de categoria 4 Eta causou deslizamentos de terra na costa nordeste da Nicarágua, com ventos sustentados de no máximo 220 km/h. Segundo estimativas do país centro-americano, o Eta matou pelo menos 200 pessoas e deixou quase 1,9 mil casas destruídas e outras 8.030 com danos parciais. Nesta temporada, foram registradas 30 tempestades tropicais, das quais 13 foram furacões e, destes, seis foram grandes. O dia 30 de novembro marca o fim oficial da temporada de furacões no Atlântico.