A juíza nomeada da Suprema Corte Amy Coney Barrett responde a uma pergunta durante sua audiência de confirmação perante o Comitê Judiciário do Senado, em 13 de outubro de 2020.
A juíza nomeada da Suprema Corte Amy Coney Barrett responde a uma pergunta durante sua audiência de confirmação perante o Comitê Judiciário do Senado, em 13 de outubro de 2020.| Foto: SHAWN THEW / POOL / AFP

No segundo dia de audiência para a confirmação de Amy Coney Barrett para a Suprema Corte americana na Comissão de Justiça do Senado nesta terça-feira (13), democratas pressionam a juíza sobre sua posição em relação à Roe v. Wade, famosa decisão judicial que permitiu o aborto nos EUA.

Dianne Feinstein, senadora dos Estados Unidos pela califórnia, do partido democrata, instou Barrett a ser "franca" sobre a sua posição sobre o direito ao aborto e perguntou se ela concorda com a opinião de Antonin Scalia (ex-juiz da Suprema Corte com o qual Barrett já trabalhou) de que Roe v. Wade foi decidida de forma errada.

Barrett afirmou que não pode voltar a se comprometer com uma postura e diz que não tem uma agenda para anular a jurisprudência, contudo afirmou que “é um caso que pode ser litigado.” Ao ser perguntada mais uma vez sobre o assunto, Barret respondeu à Feinstein: “é uma questão controversa e é por isso que sei que seria reconfortante para você ter uma resposta”, mas que ela não poderia julgar por antecipação.