Suprema Corte dos EUA toma decisão que facilita aborto
Sede da Suprema Corte dos EUA.| Foto: Bigstock

A Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou, nesta terça-feira (8), a última tentativa do Partido Republicano de reverter a certificação da vitória de Joe Biden no estado da Pensilvânia. O presidente Donald Trump alega que houve fraude no pleito, mas até agora sua equipe não conseguiu apresentar provas contundentes para embasar a acusação.

Sem dar maiores explicações, o mais alto tribunal do país se recusou a analisar o processo. Ao contrário do que ocorre no Brasil, os juízes da Suprema Corte norte-americana podem escolher que ações querem julgar - e não precisam apresentar justificativas para tanto. Importante ressaltar que a atual composição do tribunal é de maioria conservadora (6 a 3), sendo que três magistrados - Neil Gorsuch, Brett Kavanaugh e Amy Coney Barrett - foram indicados por Trump ao cargo.

Os republicanos argumentaram que a ampla adoção de votos por correspondência por parte dos eleitores da Pensilvânia no pleito deste ano era inconstitucional. O partido queria que mais de 2 milhões de cédulas fossem descartadas. Biden venceu Trump no estado, que foi "recuperado" pelos democratas em 2020, já que em 2016 Trump saiu vitorioso na localidade.