Mulher caminha em favela de Buenos Aires. No Muro, pichação referente ao Peronismo, legado do presidente Juan Perón, morto em 1974.
Mulher caminha em favela de Buenos Aires. No Muro, pichação referente ao Peronismo, legado do presidente Juan Perón, morto em 1974.| Foto: AFP

O Instituto Nacional de Estatística e Censos da Argentina (Indec) informou que a taxa de pobreza na Argentina chegou a 40,9% da população no primeiro semestre de 2020, com taxa de indigência de 10,5%. A título de comparação, no fim de 2019 os índices eram de 35,5% e 8%, respectivamente. Trata-se de um dos piores registros da história do país.

A Argentina registra inflação anual de mais de 40% e está em recessão desde 2018. A estimativa do Fundo Monetário Internacional (FMI) é de que o país feche o ano com contração de 9,9% do Produto Interno Bruto (PIB). Assim como ocorreu em várias outras nações, a economia argentina também tem sofrido com a pandemia de Covid-19. Até o momento, 736,5 mil pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus no país e 16,5 mil morreram em decorrência da doença.