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“Jihadi John” em um dos vídeos de decapitação divulgados pelo Estado Islâmico | Reuters
“Jihadi John” em um dos vídeos de decapitação divulgados pelo Estado Islâmico| Foto: Reuters

A rede de televisão britânica BBC informou nesta quinta-feira (26) que a polícia britânica conseguiu identificar o homem que aparece nos vídeos de decapitação de reféns do Estado Islâmico, conhecido como “Jihadi John” (João Jihadista, em inglês). Segundo a emissora, o homem de sotaque britânico que se dirige aos países ocidentais se chama Mohammed Emwazi, um kuaitiano que tem cidadania britânica e morava na região oeste de Londres antes de aderir à milícia radical na Síria, em 2012.

As informações foram obtidas pela BBC com integrantes da polícia britânica. Segundo o jornal americano “Washington Post”, ele teria entre 20 e 30 anos, pertencia a uma família abastada e formou-se em programação de computadores na universidade. Os agentes acreditam que ele seja próximo de um britânico que viajou à Somália em 2006 e era um intermediário do grupo radical Al Shabaab, vinculado à rede terrorista Al Qaeda, para recrutamento e financiamento.

Oficialmente, a polícia não confirmará neste momento o nome do extremista. “Não vamos confirmar a identidade de ninguém nem dar detalhes sobre a investigação”, disse Richard Walton, comandante da divisão antiterrorismo da Polícia Metropolitana de Londres. O extremista identificado como “Jihadi John” apareceu pela primeira vez em agosto, no vídeo em que ameaçou decapitar o jornalista americano James Foley, que foi morto pelo extremista dias depois.

Ele ainda é o mensageiro da milícia radical nas gravações das decapitações de outros dois americanos -o jornalista Steven Sotloff e o trabalhador assistencial e o trabalhador humanitário Peter Kassig, dos britânicos David Haines e Alan Henning e dos japoneses Haruna Yukawa e Kenji Goto. Em agosto, o jornal britânico “Sunday Times” chegou a afirmar que o extremista era o rapper britânico Abdel-Majed Abdel Bary, 23, também da região oeste de Londres, mas a informação não chegou a ser confirmada pelas autoridades britânicas.

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