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Autoridade civil de aviação iemenita mostra pista do Aeroporto Moroni. Aeronave caiu no Oceano Índico | Yemeni Civil Aviation Authority / Reuters
Autoridade civil de aviação iemenita mostra pista do Aeroporto Moroni. Aeronave caiu no Oceano Índico| Foto: Yemeni Civil Aviation Authority / Reuters

As buscas por corpos e possíveis sobreviventes da queda do Airbus A310 próximo às Ilhas Comores seguiu sem resultados nesta quarta-feira (1º).

A companhia dona do avião acidentado na véspera, a Yemenia, anunciou indenizações de pelo menos 20 mil euros (cerca de R$ 54,7 mil) para as famílias de cada vítima. O prazo para o pagamento não foi divulgado. As autoridades comorenses receberam ajuda de França, EUA e do vizinho Madagascar, que enviaram barcos, aviões, helicópteros e pessoal para procurar os 152 passageiros ainda desaparecidos.

A única sobrevivente achada até agora é Baya Bakari, uma adolescente que viajava com sua mãe. Ela teve um fratura na clavícula e queimaduras no joelho, segundo sua família. Baya foi encontrada em alto mar, depois de ter permanecido pelo menos 10 horas agarrada a destroços.

Também foram achados três corpos que devem ser de vitimas do acidente.

A Justiça da França abriu nesta quarta-feira uma investigação para apurar se houve "homicídio involuntário" no acidente. Havia 66 franceses a bordo.

Além da busca por sobreviventes, as equipes tentam achar as caixas-pretas, essenciais para apurar as causas do acidente. Autoridades francesas chegaram a anunciar que os sinais de uma das caixas foram captados, mas a informação foi desmentida em seguida.

A empresa iemenita tem sido bastante criticada por usuários e pelas autoridades, que questionam o cumprimento de normas de segurança. Mas a empresa e o governo do Iêmen rebatem as críticas.

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