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O governo George W. Bush notificará a equipe do presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, sobre os diversos planos de contingência elaborados para o caso de uma crise internacional eclodir logo depois da posse, marcada para 20 de janeiro próximo, informou ontem à noite o jornal The New York Times em sua página na internet.

Os planos foram recomendados pela comissão que investigou os ataques de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos, segundo diário nova-iorquino.

A comissão percebeu problemas na transição do governo Bill Clinton para Bush e, em seu relatório sobre os atentados de sete anos atrás, recomendou o aperfeiçoamento do processo de transmissão do cargo "uma vez que um ataque catastrófico pode ocorrer com pouco ou nenhum aviso".

Os memorandos deixados para Obama e sua equipe abrangerão diversos cenários possíveis de crise, entre eles uma explosão nuclear norte-coreana, um ataque cibernético aos sistemas de computador americanos, uma ação extremista contra alvos dos EUA no exterior e uma eclosão de violência no Oriente Médio, segundo pessoas que tiveram contato com os documentos. Cada plano de contingência especifica as opções que Obama pode levar em consideração antes de agir, prosseguiram as fontes.

Além dos memorandos, o governo Bush ofereceu treinamento em situações de crise aos funcionários do governo que deverão permanecer depois da posse à espera da sabatina de futuros indicados políticos, conclui o New York Times.

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