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Nuon Chea ouve a sua sentença durante audiência em Phnom Penh, no Camboja | Reuters/Mark Peters/ECCC/Divulgação
Nuon Chea ouve a sua sentença durante audiência em Phnom Penh, no Camboja| Foto: Reuters/Mark Peters/ECCC/Divulgação

Um tribunal apoiado pela ONU no Camboja condenou os dois principais líderes do Khmer Vermelho à prisão perpétua por acusações de crimes de guerra devido à onda de terror que instalaram no país na década de 1970.

Os vereditos históricos foram anunciados nesta quinta-feira (7) contra Khieu Samphan, o ex-chefe de regime do Estado, de 83 anos e Nuon Chea, principal ideólogo do Khmer, de 88 anos.

Samphan e Chea foram considerados culpados de estimular assassinatos, perseguições políticas e outros atos desumanos relacionados à expulsão em massa de habitantes de cidades no noroeste do país e execuções sumárias de soldados inimigos capturados.

Eles são os primeiros oficiais do regime a serem condenados pelo tribunal, que iniciou o processo em 2006 para buscar a justiça sobre violações dos direitos humanos cometidas pelo Khmer Vermelho durante o tempo em que dirigiu o país, entre 1975 e 1979. Estima-se que cerca de 1,7 milhão de pessoas morreram neste período.

Ao anunciar o veredito, o tribunal constatou que Chea e Samphan participaram de uma "associação criminosa conjunta" enquanto estavam à frente do Khmer Vermelho.

Não está claro ainda se os réus pretender apelar. Durante o julgamento, eles negaram ser criminalmente responsáveis pelas expulsões e execuções. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

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