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O capitão do navio de cruzeiro Costa Concordia, que atingiu uma rocha e afundou perto de uma ilha na Itália, afirmou a magistrados ter informado os proprietários do navio do acidente imediatamente, negando uma suposta demora para ativar o alarme, afirmaram fontes judiciais neste sábado (21).

O capitão Francesco Schettino foi acusado de provocar o acidente em 13 de janeiro no qual ao menos 12 pessoas morreram. Ele está em prisão domiciliar, acusado de homicídio múltiplo, provocar um naufrágio e abandonar a embarcação antes que os passageiros tivessem evacuado. Suas declarações a procuradores que investigam o desastre, divulgadas na imprensa italiana e confirmadas por fontes judiciais, ressaltam a crescente disputa entre ele e a Costa Cruise Lines, que operava a embarcação de 114,5 toneladas. O navio, que transportava mais de 4.200 passageiros e membros da equipe, encalhou e afundou perto da ilha Giglio, na Toscana, enquanto o jantar era servido. No momento, ele permanece deitado de lado sobre uma saliência submarina, meio submergido e ameaçando escorregar para águas mais profundas. Equipes de mergulhadores retomaram as operações de buscas neste sábado, mas as esperanças de encontrar mais alguém vivo já se esgotaram. Vinte e uma pessoas ainda estão desaparecidas.

Saudação

Procuradores afirmaram que Schettino conduziu o navio a 150 metros da ilha Giglio para realizar uma manobra conhecida como "saudação" -um cumprimento às pessoas da ilha. Ele admitiu ter chegado muito perto da costa, mas negou deter toda a responsabilidade, afirmando que outros fatores podem estar envolvidos. Segundo transcrições publicadas pela imprensa italiana de seu interrogatório por procuradores, ele disse que imediatamente após atingir a pedra enviou dois funcionários para a sala de máquinas com o objetivo de checar o estado do navio. Assim que percebeu a escala dos danos, ele telefonou para Roberto Ferrarini, diretor de operações da Costa Cruises.

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