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Pelo menos 11 pessoas morreram e 23 ficaram feridas após a explosão de um carro-bomba ao lado de um café usado pela milícia sunita Sahwa em Buhriz, no Iraque. Nenhum grupo reivindicou o ataque ainda, mas a principal suspeita é de uma ação de insurgentes da Al Qaeda, rivais da entidade armada.

A Sahwa é uma milícia apoiada pelos Estados Unidos e que ajudou os americanos a derrotar os militantes da Al Qaeda no meio da onda de violência sectária de 2006 e 2007. Com a saída das tropas de Washington em 2011, a rede terrorista recuperou o terreno e começou a preparar a vingança contra os milicianos. Ainda nesta segunda, uma bomba acionada por controle remoto atingiu uma patrulha do Exército iraquiano ao sul de Bagdá, deixando um morto e dois feridos. As ações acontecem após 39 pessoas morrerem em mais de dez atentados na capital, elevando para 144 o número de mortos no país em dezembro.

Segundo a agência de notícias France Presse, cerca de 6.300 pessoas morreram em atos de violência no Iraque neste ano, o maior saldo desde 2008, apesar da intensificação das medidas de segurança e das várias operações contra os rebeldes.

As autoridades atribuem os ataques a militantes vinculados à Al Qaeda, fortalecidos pela guerra na vizinha Síria. Mas analistas e diplomatas consideram que o governo não tem feito o suficiente para solucionar os problemas internos, o que alimenta a violência.

A minoria sunita, que reclama de discriminação por parte da maioria governante xiita, organiza protestos há um ano. O governo fez algumas concessões para aplacar as demandas dos árabes sunitas, mas sem que violência mostre sinais de redução.

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