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O vice-presidente dos EUA passou 45 minutos na favela de Santa Marta, no Rio, onde conversou com moradores e policiais | Victor R. Caivano/Efe
O vice-presidente dos EUA passou 45 minutos na favela de Santa Marta, no Rio, onde conversou com moradores e policiais| Foto: Victor R. Caivano/Efe

Vice-presidente dos EUA se reúne hoje com Dilma e Temer

O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que está em viagem oficial no Brasil, desembarcou na noite de ontem na Base Aérea de Brasília, vindo do Rio de Janeiro. Hoje ele se encontra com a presidente Dilma Rousseff e com o vice-presidente Michel Temer.

Pela manhã, Biden terá uma audiência com Dilma no Palácio do Planalto e, em seguida, participa de uma reunião de trabalho com Temer no Itamaraty. Depois de um almoço, o vice de Obama retorna para os Estados Unidos.

No Rio

Em visita à favela Santa Marta, no Rio de Janeiro, Joe Biden disse que os Estados Unidos também buscam caminhos para melhorar a vida das comunidades carentes. Ele passou 45 minutos no local, conversou com policiais em um destacamento da UPP na entrada da favela e visitou a associação de moradores.

Biden surpreendeu as pessoas ao entrar em uma mercearia e comprar um pacote de biscoitos. "Não há país no mundo, incluindo os Estados Unidos, que não tenha algumas partes que precisam de assistência adicional. Algumas partes do meu país são deterioradas, como as cidades do interior. Estamos trabalhando muito duro para descobrir como lidar com isso", afirmou Biden, depois de ouvir uma explicação detalhada do processo de pacificação e dos programas de saneamento, urbanização e ampliação de serviços à população.

O vice-presidente foi recebido pela major Pricila Azevedo, ex-comandante da UPP que, em 2012, recebeu o prêmio Mulher Coragem das mãos da primeira dama dos Estados Unidos, Michelle Obama. "Quando a polícia passa a conhecer os moradores, tudo muda. Seja aqui, na Índia ou nos Estados Unidos, percebemos que a polícia ser vista como amiga torna as coisas mais difíceis para o crime", afirmou Joe Biden.

Agência Estado

Uma nova carta com ricina, uma potente substância tóxica de origem vegetal, foi enviada ontem ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Isso aconteceu um dia depois de dois documentos similares terem sido encaminhados ao prefeito de Nova York, Michael Bloomberg. De acordo com informações da emissora NBC, as três traziam o mesmo texto: "O que há na carta não é nada comparado ao que eu tenho planejado para você".

Segundo as autoridades, a carta a Obama, que não chegou a entrar nas instalações da Casa Branca, foi examinada para comprovar se continha algum elemento tóxico após ser observado que o postal era muito parecido com os enviados a Bloomberg e ao grupo contra armas presidido por ele.

As três correspondências foram enviadas no dia 20 de maio e vieram de Shreveport, no estado da Louisiana, e não tinham identificação de remetente. A polícia não encontrou impressões digitais nos documentos.

Outras cartas

De acordo com a polícia de Nova York, as ameaças direcionadas ao prefeito da cidade falavam do debate sobre as armas. Sem se abater, Bloomberg disse que não iria desistir de seus esforços por uma nova política de venda de armas. "As cartas obviamente se referiam a meus esforços contra as armas. Mas há 12 mil pessoas que irão ser mortas e que vão se suicidar com armas este ano. Nós não vamos desistir dos nossos esforços contra isso", afirmou.

Segundo analistas, o atentado pode ter relação com o debate sobre as leis de armas, já que tanto o prefeito quanto Obama defendem normas mais rígidas no controle de armas, o que gera polêmicas no país.

Em meados de abril, uma carta com a mesma substância venenosa foi enviada ao presidente americano e ao senador republicano Roger Wicker, ambas assinadas com a frase "Sou KC e aprovo esta mensagem". A carta dirigida a Obama foi interceptada em uma agência dos correios durante um controle rotineiro, mas criou alarme por uma possível vinculação com os atentados de Boston, o que foi rapidamente descartado. Uma terceira carta de aparência suspeita foi enviada ao gabinete do senador democrata Carl Levin em seu estado natal, Michigan.

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