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Governo americano negou outra vez visita do presidente à Ucrânia, mas informou que um alto funcionário deve ir ao país em breve
Governo americano negou outra vez visita do presidente à Ucrânia, mas informou que um alto funcionário deve ir ao país em breve| Foto: EFE/EPA/Chris Kleponis

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, não tem planos de viajar à Ucrânia em um futuro próximo, segundo insistiu a Casa Branca nesta segunda-feira (18), após o pedido do mandatário ucraniano, Volodymyr Zelensky, para que o democrata visite o país para comprovar a devastação causada pela invasão russa.

“Não há planos para o presidente Biden viajar para a Ucrânia”, disse a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, à imprensa.

A assessora disse, contudo, que existem planos para um alto funcionário dos EUA viajar para a Ucrânia e que a informação não será divulgada antecipadamente devido a “preocupações de segurança”.

A porta-voz respondeu ao pedido feito por Zelensky no domingo, para que Biden visitasse a Ucrânia e visse em primeira mão a guerra desencadeada pela invasão russa deflagrada em 24 de fevereiro.

“Claro que a decisão é dele, e depende da segurança, mas penso que o líder dos Estados Unidos deveria vir aqui para observar”, declarou Zelensky em entrevista à emissora americana CNN.

Após a retirada das tropas russas dos arredores de Kiev, Biden revelou que estava considerando enviar um integrante da sua gestão para a Ucrânia. Alguns jornais especulam que esta pessoa poderia ser o secretário de Estado, Antony Blinken, ou o secretário de Defesa, Lloyd Austin.

Biden esteve no final de março na Polônia, país vizinho à Ucrânia que acolheu o maior número de refugiados devido à guerra, mas naquela altura excluiu a possibilidade de pisar no território ucraniano.

Zelensky expressou gratidão pela ajuda militar dos EUA, incluindo o pacote adicional de US$ 800 milhões anunciado na semana passada, mas pediu mais apoio.

Na semana passada, Biden anunciou um pacote adicional de assistência militar à Ucrânia com armamento mais letal para enfrentar a Rússia na nova fase da invasão mais centrada na região de Donbass, no leste do país.

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