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Sete meses após a morte do promotor argentino Alberto Nisman, que apareceu sem vida no banheiro de seu apartamento, em Buenos Aires, novas informações sobre o caso são reveladas.

A investigação oficial ainda não deu seu parecer sobre se Nisman foi assassinado ou cometeu suicídio.

Nesta quarta (19), a defesa das filhas do promotor informou que chamadas e mensagens de texto foram apagadas do telefone celular de Nisman um dia antes de ele ser encontrado sem vida, em 18 de janeiro.

“No sábado, 17, Nisman fez pelo menos várias chamadas e elas não aparecem no telefone”, disse o advogado Romero Victorica, em entrevista à rádio Mitre.

“Para apagar as chamadas que não existem, as mensagens de texto que desapareceram, estamos convencidos de que foi instalado algum programa no telefone, para extrair os arquivos. Ou se baixou um aplicativo que permita uma eliminação segura [dos registros], e depois se apagou também esse aplicativo”.

A promotoria ainda não divulgou oficialmente os dados da perícia nos equipamentos eletrônicos de Nisman. Mas informações vazadas pela imprensa local dão conta de que o computador de Nisman teria sido invadido após o horário provável de sua morte.

Golpes

Outra informação revelada pelo advogado nesta quarta (19) é que a perícia no corpo do promotor mostrou que Nisman sofreu um golpe na perna esquerda, pouco acima do tornozelo. “Como se fosse um chute para fazê-lo cair ou se ajoelhar”, disse.

Ele também afirmou que a perícia menciona um golpe na cabeça, do lado direito.

Embora esses novos indícios reforcem a tese de que Nisman teria sido assassinado, o advogado não defendeu essa hipótese. “Queremos que a investigação seja feita direito”, disse ele.

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