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Mark Zuckerberg, do Facebook, depõe a parlamentares dos EUA por videoconferência.
Mark Zuckerberg, do Facebook, depõe a parlamentares dos EUA por videoconferência.| Foto: AFP

Os CEOs das quatro maiores empresas de tecnologia do mundo, grupo conhecido como "Big Tech", estão participando, nesta quarta-feira (29), de audiência no Congresso dos Estados Unidos para depor a respeito de acusações sobre supostas práticas de concorrência desleal por parte de suas companhias. Estão presentes na reunião Jeff Bezos, da Amazon; Mark Zuckerberg, do Facebook; Tim Cook, da Apple; e Saundar Pichai, do Google. As companhias foram investigadas, no último ano, por deputados do comitê antitruste do Congresso norte-americano.

A reunião teve início às 13h (horário de Brasília) e não tem hora para terminar. Os depoimentos são realizados por videoconferência devido às medidas de isolamento necessárias para conter a propagação do novo coronavírus. Enquanto as perguntas feitas por parlamentares do Partido Democrata tendem à questão do controle de mercado, legisladores republicanos questionam os CEOs sobre a remoção de conteúdo conservador das plataformas.

Em sua defesa, os executivos forneceram uma série de dados a fim de demonstrar como seus mercados são competitivos e como a inovação promovida por suasempresas é essencial para os consumidores.

Acusações

Contra o Google, pesam acusações a respeito do monopólio do site no mercado de ferramentas de pesquisa. David Cicilline, deputado democrata de Rhode Island que liderou a investigação, referiu-se ao Google como "porteiro da Internet".

Já a principal alegação contra a Amazon está ligada ao suposto uso de dados de revendedores pela empresa – Bezos disse não poder afirmar com certeza que essa regra nunca foi quebrada.  Revendedores também afirmam que precisam investir cada vez mais em publicidade na Amazon para manter seu negócio viável.

Mark Zuckerberg foi questionado sobre um e-mail no qual afirmou que a compra do Instagram pelo Facebook, em 2012, foi realizada a fim de "neutralizar um competidor", já que ele enxergaria o aplicativo de postagem de fotos como uma ameaça à sua rede social.

Os questionamentos feitos ao executivo da Apple, por sua vez, são mais leves e se concentram mais no fato de a App Store priorizar seus apps em vez de aplicativos de terceiros.

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