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O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse nesta quarta-feira (20) que a presidente Dilma Rousseff decidiu ficar em um hotel, e não na residência oficial da Embaixada do Brasil em Roma, porque a missão está em um período de transição entre embaixadores. Nesta quarta-feira, a Folha de S.Paulo informou que foi opção da presidente ficar no hotel Westin Excelsior, em Via Veneto, um dos endereços mais sofisticados de Roma, ao invés da residência oficial, um amplo palacete que fica no centro histórico de Roma e que costuma receber mandatários do país. Foi o caso do ex-presidente Lula, em 2005, quando participou do funeral do papa João Paulo II.

O ex-ministro da Defesa José Viegas Filho deixou o cargo de embaixador brasileiro em Roma em fevereiro último e será substituído, no fim deste mês, por Ricardo Neiva Tavares, que era representante do Brasil na União Europeia (UE). O encarregado de negócios brasileiro, Luís Henrique Sobreira Lopes, é o responsável por conduzir as relações diplomáticas brasileiras na Itália no período.

De acordo com o chanceler brasileiro, foi por causa da ausência de embaixador que Dilma se hospedou em um hotel. "O embaixador Ricardo Neiva Tavares foi designado pela presidenta, e o decreto com a remoção dele da União Europeia [onde está atualmente] foi publicado na sexta-feira [15]."

Ele descreveu a situação como normal. "Não existe vazio. Qualquer chancelaria no mundo enfrenta a mesma situação: a rotação de embaixadores em intervalos regulares. O Itamaraty está acostumado a isso."

Quartos

Mais cedo, a ministra da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Helena Chagas, havia dito que a comitiva ocupou 25 quartos do hotel, e não 52. No entanto, conforme afirmou a reportagem, se hospedaram no Westin Excelsior, além de Dilma, assessores, ministros e seguranças, num total previsto de 30 quartos, e outros 22 quartos, para pessoal de apoio, ficaram em outro local próximo.

No Westin Excelsior, a diária da suíte presidencial custa cerca de R$ 7.700, enquanto o quarto mais barato fica por R$ 910. O governo ainda alugou 17 carros para a visita de quatro dias.

Dilma viajou no domingo a Roma, com os ministros Antonio Patriota, Helena Chagas, Aloizio Mercadante (Educação) e Gilberto Carvalho (Casa Civil), além de assessores e seguranças. Dilma chegou no último dia 17.

Além de assistir à cerimônia de posse do papa Francisco, ontem, Dilma se reuniu com a presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, após o evento na praça de São Pedro. Nesta quarta, a mandatária se encontrou com o pontífice.

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