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O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ordenou na terça-feira a "intervenção" no aeroporto internacional de Caracas para torná-lo um negócio lucrativo para seu governo, de linha socialista.

Na Venezuela, o termo "intervenção" normalmente se refere à incorporação pelo Estado de uma empresa que esteja em mãos da iniciativa privada, mas neste caso Chávez pareceu estar se referindo apenas a uma mudança na gestão do aeroporto, já que o local é administrado por um órgão vinculado ao Ministério dos Transportes.

"É um grande aeroporto. Como é que não tem lucro?", disse Chávez, referindo-se ao aeroporto Maiquetia, que fica numa área costeira, nos arredores da capital venezuelana.

"O aeroporto José Martí, de Cuba, propicia ao governo cubano 100 milhões de dólares anualmente em suas operações, com aviões indo e vindo. Mas Maiquetia não dá lucro", acrescentou Chávez em um pronunciamento na TV.

"Eu falei para o novo ministro dos Transportes intervir no aeroporto internacional de Maiquetia."

Chávez não deu mais detalhes sobre os problemas que ele quer eliminar no aeroporto, mas disse que a intervenção é necessária para maximizar o rendimento para o estado venezuelano.

"Nós precisamos assumir o controle desses aeroportos porque temos de cuidar de nossa economia. Não podemos continuar dependendo do petróleo.

Chávez prometeu "acelerar" e "radicalizar" suas reformas socialistas apesar de uma eleição parlamentar na semana passada, que enfraqueceu seu poder na Assembleia Nacional e deu à oposição quase metade dos votos no país.

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