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A chancelaria chilena convocou nesta segunda-feira o embaixador argentino no Chile para apresentar sua posição sobre o asilo que a Argentina decidiu outorgar a um ex-guerrilheiro acusado pela morte de um senador na década de 1990.

O chanceler Alfredo Moreno confirmou o rechaço à decisão do país vizinho de proteger o ex-combatente chileno Galvarino Apablaza, apontado como responsável pela morte do senador Jaime Guzmán, aliado próximo do falecido ditador Augusto Pinochet.

"O governo chileno lamenta profundamente e não compartilha em absoluto essa decisão...vou convocar o embaixador da Argentina para lhe entregar nossa opinião sobre essa matéria", disse ele a jornalistas.

As declarações de Moreno foram divulgadas após uma reunião com o presidente Sebastián Piñera e o representante diplomático do Chile em Buenos Aires, Adolfo Zaldívar.

O Chile considera uma questão de Estado a extradição de Apablaza, o que levou Piñera a solicitar pessoalmente à sua colega argentina, Cristina Fernández, que o enviasse de volta ao país depois da aprovação de sua extradição.

Piñera afirmou há alguns dias que a decisão argentina não contribuía para as boas relações entre vizinhos.

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