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Repressão

Governo reforça controles após levante de estudantes na Praça da Paz Celestial.

• Minorias e religião

Governo reprime minorias religiosas, entre eles cristãos, muçulmanos e praticantes do movimento Falun Gong. No caso das minorias étnicas, um alvo são os uigures muçulmanos.

• Tibete

A região foi anexada pelos chineses em 1951. Pequim forçou seu chefe espiritual ao exílio na Índia. Atos contra os controles cultu rais e religiosos no território cresceram recentemente e o governo chinês apertou o cerco. Durante o último ano, 29 tibetanos, 7 deles nas últimas semanas, escolheram a autoimolação em protesto contra as políticas chinesas. Desses, 22 morreram.

• Dissidentes

Menos numerosos e fortes que em 1989, dissidentes seguem tendo tratamento duro de Pequim. Entre os casos mais ruidosos recentes, está o do ativista cego Chen Guangcheng, que fugiu da prisão domiciliar e depois conseguiu asilo nos Estados Unidos. Seus parentes e amigos ativistas foram presos, ameaçados e perseguidos.

No 23º aniversário do massacre de estudantes na Praça da Paz Celestial (Tiananmen), o governo chinês voltou a usar as táticas de anos anteriores, com prisões de ativistas, censura na internet e aumento do policiamento.

Só não conseguiu prever uma incrível coincidência entre a data e o índice de sua maior Bolsa de Valores.

A Bolsa de Xangai fechou hoje com 64,89 pontos, repetindo os números da data 4 de junho de 1989 – em mandarim, o evento muitas vezes é chamado de "seis quatro".

A coincidência foi rapidamente assinalada em comentários de internautas, a ponto de a censura oficial banir buscas pelo termo "índice de Xangai" nos populares sites de microblogs (o Twitter está bloqueado na China).

Em Hong Kong, cerca de 180 mil pessoas participaram da tradicional vigília, uma participação recorde.

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