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A mídia estatal da China elevou para 35 o número de mortos em distúrbios nesta semana na região de Xinjiang, no extremo oeste chinês, e descreveu os confrontos, os mais violentos em quatro anos, como "ataque terrorista".

Xinjiang é o lar de uma grande comunidade muçulmana uigur, onde há uma série de casos de violência em consequência do descontentamento com o regime chinês.

Muitos uigures, muçulmanos que falam uma língua turca, se irritam com o que eles chamam de restrições do governo chinês sobre sua cultura, língua e religião. A China diz que concede aos uigures liberdades amplas e acusa os extremistas de separatismo.

Na quarta-feira, grupos armados com facas atacaram uma delegacia de polícia e um prédio do governo e atearam fogo em carros da polícia. Vinte e quatro pessoas morreram em confrontos com a polícia, incluindo 16 uigures, informou a agência de notícias estatal Xinhua.

De acordo com a reportagem mais recente de Xinhua na quinta-feira à noite, mais oito pessoas morreram na resposta da polícia. A agência chamou o incidente de "ataque terrorista violento", e disse que a situação agora era "estável, em geral".

Um oficial do gabinete de segurança pública do condado de Shanshan, ou polícia, disse por telefone que a causa dos tumultos e a origem étnica dos agressores não estava clara.

Funcionários do governo de Xinjiang não puderem ser encontrados para comentar.

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