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Presidente chinês Hu Jintao e presidente russo Vladimir se cumprimentam durante cerimônia em Pequim | AFP PHOTO/ RIA-NOVOSTI POOL / ALEXEY DRUZHININ
Presidente chinês Hu Jintao e presidente russo Vladimir se cumprimentam durante cerimônia em Pequim| Foto: AFP PHOTO/ RIA-NOVOSTI POOL / ALEXEY DRUZHININ

O governo de Pequim declarou nesta terça-feira que China e Rússia se opõem a uma intervenção estrangeira e a uma mudança forçada de regime na Síria. A declaração foi feita durante visita ao país do presidente russo Vladimir Putin, viagem cujo objetivo é reforçar os laços entre os dois vizinhos.

"Sobre a questão síria, China e Rússia têm mantido comunicação e coordenação tanto em Nova York, Moscou e Pequim", declarou o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Liu Weimin, aos jornalistas.

"A posição dos dois lados é clara para todos - deve ocorrer o fim imediato da violência e o processo de diálogo político deve ser lançado o mais rápido possível", disse ele.

"China e Rússia compartilham a mesma opinião sobre esses aspectos e os dois lados se opõem à intervenção externa na questão síria e se opõem à mudança de regime pela força."

Rússia e China têm continuamente desafiado os pedidos da comunidade internacional para uma confrontação ao regime sírio por causa do aumento da violência, afirmando que não apoiarão medidas que possam levar a um intervenção estrangeira.

A Rússia é uma antiga aliada do regime do presidente Bashar Assad, enquanto Pequim se opõe a estabelecer precedentes que têm potencial para serem aplicados em suas próprias regiões turbulentas como Tibete e Xinjiang. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

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