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A China está “provavelmente” treinando para bombardear os Estados Unidos, segundo afirma o Pentágono (Departamento de Defesa dos EUA) em um relatório anual divulgado na noite desta quinta-feira (16).

“O exército chinês (PLA, na sigla em inglês) há muito vem desenvolvendo capacidades de ataque aéreo para atingir alvos mais distantes da China. Nos últimos três anos, o PLA expandiu rapidamente suas áreas operacionais de bombardeio, ganhando experiência em regiões marítimas críticas e provavelmente treinando para ataques contra alvos americanos e aliados”, declara o documento, que diz ainda que “não está claro” qual é a mensagem que o exército chinês quer passar com tais operações, além de demonstrar suas capacidades. 

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O ‘Relatório Anual sobre Desenvolvimentos Militares e de Segurança Envolvendo a República Popular da China’ também salienta a crescente capacidade militar da China, inclusive quanto aos investimentos em defesa, estimados em US$ 190 bilhões – um terço do orçamento dos EUA para o setor. Em dez anos é esperado que o investimento militar do país de Xi Jinping chegue a US$ 240 bilhões.

O pentágono considera que a China está melhorando suas capacidades nucleares em bombardeio de longo alcance. “A China tem sistemas com capacidade nuclear” nas forças de Foguetes, Marinha e Aérea, “o que criaria uma tríade nuclear” de sistemas de distribuição espalhados por terra, mar e ar. Também afirma que as forças armadas estão passando pela “mais abrangente reestruturação de sua história” para se tornar “uma força capaz de combater operações conjuntas”.

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A região mais delicada é o Pacífico, especialmente o Mar da China Meridional, contestado pela China e por outros países. De acordo com a BBC, os chineses vêm expandindo suas instalações militares em ilhas e recifes na área e aterrissou bombardeiros em postos avançados durante exercícios militares. Taiwan também é uma preocupação, já que o governo chinês ainda vê a ilha como parte do seu território.

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