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A China pediu à Rússia na quinta-feira que explique como um navio cargueiro chinês afundou em águas russas, após relatos de que ele teria sido atacado pelo Exército russo.

Sete marinheiros chineses estão desaparecidos depois que o navio "New Star" afundou no sábado nos mares agitados perto de Vladivostok, depois que um navio de guerra russo atirou pelo menos 500 vezes contra ele, informou o jornal China Daily, citando um jornal em língua chinesa, que por sua vez citou um jornal russo.

O "New Star" foi mantido no porto russo de Nakhodka neste mês, suspeito de contrabando, antes de ter permissão para partir na semana passada, segundo o China Daily.

"A China já fez representações para o lado russo", disse Jiang Yu, porta-voz do ministério das Relações Exteriores chinês, em uma coletiva de imprensa.

"Esperamos que eles continuem as buscas e as operações de resgate dos marinheiros sumidos e esclareçam o motivo (do incidente) o mais rápido possível."

A China diz que três tripulantes chineses foram resgatados e sete estão desaparecidos.

Em um vídeo do incidente, transmitido na TV russa, podiam-se ouvir os tiros. As autoridades alegaram que o navio recebeu as notificações adequadas.

O capitão do "New Star" foi chamado pelo rádio, barcos da guarda costeira mandaram sinais de luz, uma bandeira especial pedindo para que o barco parasse foi levantada e um tiro de aviso foi dado, segundo Alexander Selentsov, promotor em Nakhodka, à agência de notícias russa Interfax.

A Interfax também citou um capitão da guarda costeira, que teria dito que "a embarcação estrangeira ignorou os pedidos das autoridades e fugia para a zona econômica chinesa em velocidade total".

As relações entre Pequim e Moscou melhoraram sob o comando de Vladimir Putin, que visitou a China várias vezes.

Além da herança comunista, os dois países dividem uma extensa fronteira.

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