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Pequim - O Partido Comunista Chinês puniu mais oito altos funcionários do governo por sua participação no escândalo do leite contaminado, que veio à tona no ano passado, informou ontem a agência estatal de notícias Xinhua.

O leite misturado com o químico industrial melamina foi responsabilizado pela morte de pelo menos seis bebês e por ter deixado cerca de 300 mil doentes. O escândalo fez com que o chefe de qualidade alimentar deixasse o cargo. Outros dois homens foram condenados à morte por produzir o produto químico e fornecê-lo para empresas de lácteos.

A crise também mostrou a necessidade de maiores revisões no sistema de segurança alimentar da China, o que resultou numa lei promulgada neste mês que consolida centenas de normas regulatórias separadas para as 500 mil empresas de processamento de alimentos do país.

De acordo com a agência Xinhua, o órgão disciplinar do Partido Comunista expulsou Wang Bubu, chefe da força-tarefa e do departamento de supervisão do órgão de qualidade alimentar da China de seus cargos oficiais e do partido.

O chefe adjunto de supervisão de circulação de alimentos da Administração Estatal para Indústria e Comércio também foi demitido, disse a agência.

Seis outros funcionários – de agências que incluem a Administração Estatal de Alimentos e Drogas e os Ministérios da Agricultura e Saúde – também foram punidos por suas falhas.

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