Várias semanas depois de supervisionar o ataque que matou Osama bin Laden, o então diretor da CIA, Leon Panetta violou as regras de segurança revelando o nome do comandante responsável pelo ataque na presença de um roteirista de Hollywood, de acordo com um relatório inicial de investigadores do Pentágono.
O deputado republicano Peter King, que pediu a investigação há quase dois anos, foi informado sobre o conteúdo do relatório nesta quarta-feira, mas ainda não sabe quando a versão final será concluída.
Segundo ele, a revelação do relatório confirma suas suspeitas de que o governo Obama afrouxou a segurança em suas relações com os executivos de Hollywood ansiosos para produzir um filme sobre o 2 de maio de 2011.
"A CIA era muito desleixada, assim como o governo Obama, na aplicação de procedimentos de segurança quando se trata de Hollywood", disse King em uma entrevista por telefone. É quase como se eles fossem tietes".
O episódio é mais um dos que têm levantado dúvidas sobre o vazamento de informações confidenciais e aplicação aparentemente seletiva de regras de segurança por funcionários do governo.
Outro documento revelado recentemente, segundo o site Gawker, mostra que algumas cenas de "A hora mais escura" foram retiradas do roteiro por pressão da CIA. De acordo com o memorando, que resume cinco chamadas em conferência realizadas em 2011, vários elementos do filme, escrito por Mark Boal, sofreram mudanças para "ajudar a promover um retrato apropriado da agência e da operação Bin Laden".
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