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Madri – Um grupo internacional de cientistas conseguiu decodificar de forma precisa o funcionamento de 1% do genoma humano, no que seria "o projeto de maior envergadura desse tipo" depois do seqüenciamento do DNA do homem.

Um total de 35 grupos de trabalho de 80 organizações de todo o mundo tomou parte no estudo, no marco do Projeto Encode ("Enciclopédia de Elementos de DNA").

Os grupos contribuíram com 200 séries de dados, e foram selecionadas 44 regiões distintas (partes dos cromossomos) do DNA humano, o que compreende, aproximadamente, 1% de toda a seqüência.

O cientista espanhol Roderic Guigó, membro do Centro de Regulação Genômica (CRG) e um dos responsáveis pelo trabalho, explicou que o projeto, aliado a outros 28 estudos da revista especializada "Genome Research", tornou possível enxergar "com a maior nitidez conseguida até o momento" uma porção substancial do genoma humano.

Segundo ele, antes da realização da pesquisa, já haviam sido analisados, em detalhes, alguns genes concretos, vinculados a certas doenças. "Mas nunca uma extensão tão considerável do genoma", afirmou.

Nesse 1% do código genético humano, no qual a maioria das regiões foi selecionada ao acaso (embora uma pequena parte seja correspondente a genes vinculados a doenças), foram identificados cerca de 470 genes. O trabalho foi centrado na elaboração do mapa concreto de onde estão os genes e que forma têm, "porque contam com muitas formas alternativas".

A idéia do grupo é localizar as regiões funcionais do genoma humano, "as partes com influência na determinação das características biológicas dos seres vivos".

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